terça-feira, 28 de setembro de 2010

Medo



Não é que eu seja orgulhosa...
é só medo de uma certa aversão!

Forte, nem tanto!



Ela conhecia só a razão.

Descobre o coração por acaso, passa tempos analisando essa coisa nova e descobre o sorriso e sente uma sensação boa, que é a felicidade. De tanto usar esse sorriso, sem saber, o coração torna-se parte indestrutível do corpo e já não se pode usar só a razão.
Passa a viver tudo intensamente e acaba conhecendo outro coração, um coração que faz ela sorrir sozinha, faz ela suar frio, faz ela perder a fala, mais não demora muito descobre a tristeza e a decepção, com esses sentimentos vem a raiva, sentimentos horríveis que nunca havia sentido quando só conhecia a razão... inesperadamente sente um líquido que escorre pela face
passa pela boca, era um líquido salgado, ela então descobre o que é chorar, e que era o único jeito de amenizar a dor.
Então passa a ter alternâncias de sentimentos um dia chora, um dia sorri e descobre o amor, que é o que ela sente pelo outro coração, o outro coração passa a ter os mesmos sentimentos por ela.
Não passa muito tempo, ela percebe que sorri cada vez menos e sente a tristeza cada vez mais... desiste do coração querendo voltar a ter só a razão.
Então descobre que o coração já não pode-se jogar fora!

Aline Santos